O que acontecerá com artefatos de duendes esquecidos no MM?

Durante a guerra mágica que presenciamos nos últimos anos, um dos decretos que mais causou controvérsia foi o da devolução dos artefatos mágicos que tivessem sido criados pelos duendes, para aqueles que não se lembram muito bem dele na íntegra, vou deixar uma cópia da lei original que o envolvia.

NOAH O'CONNEAL, Ministro da Magia, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

Decreta:

Art. 1º Em acréscimo à Lei de Inclusão dos Seres Mágicos do ano de 2017 é decretada a obrigatoriedade da devolução dos bens dos duendes, visando deste modo a quitação da dívida adquirida pela má relação obtida anteriormente entre os povos bruxos e dos duendes. Sendo inclusos nesta devolução os fatores seguintes:
I - Armas, jóias e demais artefatos feitos por duendes e cedidos a bruxos por meio de pagamento em galeões;
II - Controle do Banco Gringotes e de seu total funcionamento;
III - Pagamento devido das taxas de valores acumulados em cofres e obtidos através do Banco Gringotes;
Art. 2º Este decreto entrará em vigor na data desta publicação.

Ministério da Magia Britânico, aos 21 de Abril de 2033, Londres, Inglaterra.
Noah O'Conneal, Ministro da Magia

Na época, a justificativa utilizada foi de que os bruxos possuíam uma dívida histórica para com os duendes, como todos sabemos agora, isso não passou de uma desculpa, pois posteriormente foi revelado que Noah O'Conneal na verdade era um meio-duende governando apenas em prol deles. Para deixar tudo ainda mais interessante, um tempo depois, foi feito um decreto anunciando a prisão de todos os bruxos que não devolvessem os artefatos de duende de que dispunham, sendo assim, é evidente que a maior parte da população bruxa se viu forçada a devolver qualquer item forjado por duendes que estivesse em seu poder.

(A lendária espada de Gryffindor é um dos artefatos de duende mais conhecidos da história bruxa.)

De todo modo, a nova ministra, Lilith Sullivan Laforet, definiu a devolução de todos os itens, que felizmente foram devidamente registrados no ministério, mas, isso não significa que todos tiveram interesse em recuperar seus artefatos até o momento. Não sabemos dizer se isso se dá por falta de tempo ou se a desconfiança geral da comunidade bruxa chegou ao ponto de que muitos se recusem a reaver itens que podem, ou não, ter sido adulterados de alguma maneira, afinal, não seria a primeira vez, não é mesmo?

 
 (A ex-líder da resistência, Lilith Sullivan Laforet, assumiu o ministério após o fim da guerra.)

Particularmente, eu acho bastante viável a opção de reaver os itens e utilizar um especialista mágico próprio para garantir que não haja nada de errado com eles, torcendo para que não seja uma magia oculta.

Para saber o que a comunidade bruxa está pensando a respeito, procuramos algumas pessoas para falar sobre o assunto e saber também o que acham sobre o que deve ser feito com os itens que ficarem esquecidos no ministério, as respostas vocês vão poder conferir mais a baixo. Começaremos por aqueles que efetivamente já recuperaram seus artefatos mágicos no ministério.

"." - Brooke Elise Cromwell.

"." - Lorelai Alice Cromwell, modelo.

"." - Merida E. Van Rousset, enfermeira da maternidade do St. Mungus.

"." - Elena L. Van Rousset, dona da Dedos de Mel em Hogsmeade.

"." - Selene D. Lancastter, bibliotecária em Hogwarts.

"." - Andrew L. Van Rousset, universitário.

"Já peguei e tenho certeza que não foi adulterado, por dois motivos, primeiro não teria um motivo que justificasse tal coisa, segundo, como auror, faz parte eu confirmar se o item é o mesmo, sem adulterações. Além disso, nossa atual ministra é uma das mais integras que temos em anos.  Quanto aos itens que não foram buscados ainda, creio que devemos mantê-los guardados até os donos buscarem." - Arthur Van R. Lancastter, auror.

"Como assim? É claro que o ministério é confiável! É um absurdo completo dizer o contrário, quero ver alguém vir dizer que não confia em nós enquanto salvamos a pele de todos o tempo todo, faça-me o favor. O antigo ministro fez muita coisa ruim sim, mas ele já está morto e enterrado, superem. Eu já peguei minhas coisas e se alguém não quiser pegar por alguma desconfiança boba, azar o da pessoa que vai ficar sem nada. Sobre o que devia ser feito com itens esquecidos, eu acho que se a pessoa não os quer de volta, tanto faz pra ela o que vai acontecer com eles, então, eles deviam ser dados aos aurores ou guardados num local seguro." - Melany Van R. Lancastter, auror.

E, como precisamos ser amplos, estou anexando a baixo também as opiniões de quem ainda não os recuperou, pelo motivo que seja.

"Sinceramente, ainda não fui buscar meus artefatos de duende por falta de tempo... Não tenho desconfianças quanto ao ministério e não acho que fariam algum tipo de modificação com intenções ocultas, agradeço muito que estejam devolvendo aquilo que foi tomado pelos duendes e acho uma gentileza que mantenham tudo guardado até podermos reavê-los." - Gabrielly L. Van Rousset, medibruxa responsável pelo setor de terapia intensiva e centro cirúrgico do St. Mungus.

"Eu pretendo ir ao ministério assim que possível para reaver minhas armas e joias de duende, eles realmente fazem bastante falta, embora eu torça para não precisar de nenhum tão cedo, ao menos não as armas. Os erros cometidos pelo ministério foram devido a uma liderança ruim, isso poderia acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento, não é como se os atuais ministeriais tivessem qualquer culpa, todos nós fomos vítimas e precisamos nos libertar de qualquer estigma do passado, uma sociedade unida é aquilo de que mais precisamos no momento. Sobre itens esquecidos, tenho certeza de que farão o que for melhor possível para todos." - Angelique K. Van Rousset, diretora de Hogwarts.

"Minha questão é que me esqueci de buscar, são tantas coisas acontecendo sempre ao mesmo tempo, devo ter deixado passar batido. Pretendo ir lá o mais rápido possível. É uma pena que eu não possa pegar por outras pessoas que não conseguirão fazer isso por enquanto, mas eu entendo que é melhor e mais seguro assim. Guardaria ou daria para quem fosse fazer melhor uso." - Solária Annie Lancastter, assistente geral do Profeta Diário.

"Conciliar o trabalho, mais o tempo com os familiares e a namorada não é fácil, apesar de valer a pena, isso acaba me ocupando, então foi por esse motivo que ainda não fui buscar meus artefatos e armas, também não costumo usá-los muito, sinceramente. Mas agradeço que tenha me feito essa pergunta, assim como meu trabalho é sério o dos ministeriais também é, preciso me apressar para fazer isso o quanto antes, me desculpo por ter complicado a situação para eles. Sobre o que fazer com os que ainda não foram pegos, talvez dar um ultimato seja uma boa, faz as pessoas serem mais rápidas ou até relembrarem se esqueceram, terem noção da urgência." - Jason Van R. C. Laforet, medibruxo responsável pelo setor de ferimentos induzidos por criaturas mágicas do St. Mungus.

Agora, vamos nos voltar para as informações mais oficiais a respeito de tudo isso, consultamos a chefe dos aurores, Aimée L. Van Rousset e também a ministra para saber o que está sendo preparado sobre isso. Questionamos se ainda faltam muitas pessoas para reaver seus itens e como o ministério lida com o fluxo mais elevado de visitantes para isso, falamos sobre a possibilidade de objetos adulterados, além de, é claro, perguntar sobre o que será feito com itens realmente esquecidos e com quanto tempo atitudes serão tomadas sobre eles, atenção, o tempo está correndo.

"Os que faltam é praticamente a mesma quantidade de bruxos que já buscaram seus pertences forjados por duendes. A população tem ajudado bastante nessa questão do fluxo, não estão vindo em grandes grupos e comparecem em datas diferentes, de qualquer forma fomos treinados para isso, também não é nada além do que já fazemos no dia a dia, meus aurores são os melhores, conciliamos bem as funções entre nós, é um trabalho em equipe incrível e nos disponibilizaram suporte se precisássemos, de modo que não prejudicasse outros departamentos e ministeriais. A adulteração é uma possibilidade descartável, nós fizemos muitos procedimentos de avaliação em cada item antes de entregá-los de volta aos donos de origem, foi algo com muitos envolvidos e mesmo ao terminar fizemos outra análise profunda, detalhada." - Aimée L. Van Rousset, chefe dos aurores.

"Todo o Ministério da Magia e seus ministeriais foram preparados, assim como orientados com antecedência para lidar de maneira ideal com esses fluxos, visto que eles também se devem aos registros de dons, estávamos cientes da necessidade dessa medida. Eliminamos qualquer possibilidade de adulteração. Referente aos artefatos esquecidos, emitiremos outra notificação diretamente aos respectivos proprietários, estipulando um prazo, caso este seja ultrapassado consideraremos que o dono não viu necessidade de reaver os itens, abrindo mão deles, então iremos posicioná-los em local seguro, quanto a isso não posso oferecer mais detalhes. No futuro, se eles forem imprescindíveis e cruciais, poderão ser utilizados em prol da sociedade mágica." - Lilith Sullivan Laforet, ministra da magia.


E então, se sente mais seguro para reaver os itens que lhe foram tomados tempos atrás? Ou preferem continuar sem eles mesmo? O Profeta está aqui para te ajudar a tomar esse tipo de decisão e em breve retornaremos com mais notícias do mundo bruxo e tudo o que acontece nele.

Madeleine Van Rousset,
Editora-Chefe do Profeta Diário
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