Carta do Procurador-Geral da Magia

Aparentemente, apesar da coletiva de imprensa cujas informações em breve serão publicadas no profet, não são todos os ministeriais que discordam plenamente da matéria que fala negativamente da ministra da magia, tanto o é que recebi, de uma coruja bastante austera, uma carta escrita por meu pai, o procurador-geral da magia, Pierre Van Rousset retratando sua própria opnião acerca dela.

 (A carta contém declarações realmente bombásticas)

Ainda não sabemos qual será a reação da ministra Artemísia D. Lancastter, mas dificilmente ela se manterá calada ante esse novo percalço do seu governo, principalmente se considerarmos sua última ação ao convocar uma coletiva de imprensa.

 (A última coletiva de imprensa pedida pela ministra promete responder 
às perguntas mais constantes da sociedade bruxa)

Afinal, parece que a ministra decidiu retomar ativamente suas funções ainda que não possamos saber se o fez a tempo de evitar consequências extremamente indesejáveis, como por exemplo, ser deposta por decisão ministerial. De todo modo, abaixo anexo a carta que a mim foi enviada na íntegra para que seu conteúdo torne-se de conhecimento geral, como foi solicitado por quem a escreveu.
Pierre Van Rousset, Procurador-Geral da Magia, 2023

Venho por meio desta carta, seguro pelas Leis de “Livre Arbítrio n° V” aplicadas desde à XVIII Reformulação Mágica da Constituição Britânica de mil novecentos e noventa e seis ( que me dá a permissão, em minhas qualidades de agente da lei e ministerial, de expressar livremente minhas visões mundistas e opiniões sobre a organização), dar aos excelentíssimos leitores desse jornal uma resposta à matéria escrita por Carolyn Annie Van Rousset e intitulada de “O que andará fazendo a Ministra da Magia?” que põe em dúvida a conduta executora dos meus intitulados semelhantes (ministeriais).
Afirmo com todas as palavras cabíveis em meu vocábulo que os ministeriais sim trabalham para manter a ordem social mágica e Britânica em todos os poderes ( visto que o ministério Britânico é divido em três poderes: Executivo, soberano e independente,- liderado pela ministra; Legislativo- liderado pelo Procurador; Judiciário-liderado pelo Chefe auror). Porém a aceitação e o joguinho de dar a face proposto por Artemísia D. Lancastter tem enfraquecido toda uma estrutura.
A ministra demonstra-se, a todo o momento, ineficaz para tratar de assuntos fáceis e rápidos enquanto se esconde atrás de leis inúteis (falo da lei de integração inapropriada para o momento, ou apropriada, mas de qualquer forma: não urgente) e falsas propostas de pacifismo ( o que não é adotado quando ela gentilmente se propõe a castrar magicamente todos os seus prisioneiros). Se existe uma falsa promessa nesse mundo, ela é uma Lancastter.
A começar pelo setor Legislativo totalmente afetado pela nossa querida patrona que em sua direção faz questão de passar despercebido todo e qualquer crime, além de ser conivente à liberdade e fuga do Aizen afirmando que iremos pega-lo, mas de forma justa. Ou seja, Aizen não pode ser justo com você e matar toda a sua família, mas a ministra não é sensata o bastante para saber que apenas se vence uma guerra justa quando se iguala e não liberou a petição de caça mortal ao fugitivo.
“Mais morte em Hogwarts”, “Sequestro de Casal”, “Ataque em Hogwarts”, “Alunas morrem em festa”, “John Aizen mata três” e o que a ministra está fazendo? Sentada na sua poltrona insuportável e alisando a mesa de mogno enquanto conta quantos poros tem em seu braço. A ministra é totalmente substituível assim como nosso querido Lelouch Lamperouge.
Representante do Poder Judiciário do Ministério da Magia, Lelouch parece estar “coçando e cheirando” para a segurança pública e aplicação das leis. Nada mais te interessa a não ser o seu distintivo e patente injusta. Os aurores não resolvem sequer o velho caso de quem envenenou a barata.
O mundo bruxo encontra-se em um descaso total e inexplicável descaso da alta cúpula e preso à falhas teorias. É hora de retornarmos às medidas de reconstituição e ordem aplicadas após a segunda guerra bruxa e por um fim nessa crise que se aproxima. A culpa não é dos ministeriais e sim da sua regente.
Não creio que os riscos de demonstrar avidamente uma opnião tão contrária ao que a ministra persiste em dizer sejam desconhecidos por Pierre, que então os assume talvez de forma tola, mas certamente com uma admirável coragem. É certo dizer, é claro, que todo ato de coragem também tem sua parcela de tolice, o que de modo algum a torna menos audaciosa e louvável. 
Retornarei em breve com os resultados da coletiva de imprensa.

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About Madeleine Van Rousset

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