Enfim termina o julgamento de Aidoneus

Demorou para que o julgamento de Aidoneus D. Cunninghan efetivamente ocorresse, mas finalmente podemos dizer que a sentença que lhe cabia já foi dada. Acusado de agredir fisicamente Helen Carter Van Rousset enquanto esta ainda se encontrava grávida e de tentar usar contra ela uma das maldições imperdoáveis, no dia 14 de Fevereiro (data ON) ele foi colocado diante do ministério para que seus atos fossem medidos e a punição cabível fosse aplicada.
A juíza designada para a ocasião foi Alexandra Romanov e o julgamento teve ainda Ares M. Van Rousset como promotor e o pai do acusado, Jonathan Cunningha, como advogado de defesa. Na banca do júri, dentre outros tantos ministeriais, estavam também presentes a Ministra da Magia, Artemísia D. Lancastter, bem como o Vice-Ministro Gregory L. Van Rousset e outros nomes de influência no ministério, tais como o Embaixador Francês no Reino Unido  Sebastian M. Laforet, o Chefe do Departamento de Jogos e Esportes Mágicos Leonard M. Lancastter, a juíza do Supremo Tribunal de Justiça Regina Kröss Holstein e a investigadora Kelsey Kröss Holstein.

 Helen esteve presente durante todo o julgamento, aparentemente ansiosa pelo fim dele. 

Desde o início do julgamento, Aidoneus não negou a veracidade da acusação que o levara até ali e preferiu tão somente rebater as perguntas relatando a agressão que diz ter sofrido por parte dos irmãos de Helen, abaixo será possível conferir parte do relato dele a respeito:
Admito que errei em lhe devolver uma bofeta, sei que não deveria ter feito isso, contudo na hora agi pela influência de forte emoção o que não extingui a minha culpa, contudo justifica em partes a minha ação. Eu sei que minha agressão existiu, contudo essa não foi para machucá-la, tanto que na ocasião nem mesmo cortou o lábio ou outra parte do rosto. Ao contrário não tive a mesma sorte e fui agredido por dois dos irmãos dela, sendo atingido pela maldição cruciatus por um deles.

O relato da agressão, tanto por parte do acusado quanto por parte dos irmãos de Helen em sua defesa prosseguiu com maiores detalhes logo que Aidoneus foi questionado a respeito pelo promotor de justiça.

...Agredi Helen com uma bofetada em resposta a que ela havia me atribuído como disse anteriormente. Na ocasião ela caiu no chão e a peguei jogando no sofá. Reconheço que não deveria ter batido como já dito, contudo não passou de um simples bofetão. Em seguida apontei minha varinha a ela, mas não cheguei a atacá-la visto que seu irmão Alec Van Rousset me atingiu com um crucio. 

Aparentemente, na visão de Aidoneus Cunninghan, a agressão contra uma mulher grávida não é algo grave e o fato de que se não interrompido, um novo ataque teria ocorrido também não deve ser levado a sério, afinal, o ataque que o mesmo sofreu por parte dos irmãos de Helen em seu modo de vista são muito mais puníveis ainda que tenham ocorrido como uma forma de defesa em prol daquela que, embora gestante, estava sendo agredida pelo pai do bebê que carregava. Não podemos deixar de cogitar o que poderia ter acontecido se não tivesse ocorrido nenhum tipo de intervenção e também não deve ser ignorado o fato de que um simples pedido de desculpas aparentemente nunca foi feito pelo agressor que talvez ache seus atos justificáveis.

 O promotor Ares M. Van Rousset demonstrou grande maestria e envolvimento no caso 
durante o julgamento, calando todos os comentários negativos sobre sua 
perfomance no julgamento em que atuou anteriormente.

O advogado de defesa, Jonathan Cunninghan, no decorrer do julgamento solicitou até mesmo o recolhimento das lembranças dos envolvidos ainda que seja de conhecimento geral que o Ministério da Magia não recolhe esse tipo de evidência como prova, visto que lembranças podem facilmente ser modificadas no intuito de gerar uma falsa verdade. Apesar disso, a juíza responsável ainda aceitou o uso das lembranças para esclarecer o momento em que ocorreu a agressão contra Helen, ao menos até que o protesto do promotor a respeito fosse feito, excluindo definitivamente as lembranças das possibilidades do julgamento.

 Lembranças já a muito tempo não são mais usadas pelo ministério como provas de quaisquer acontecimentos, por mais esclarecedoras que possam vir a ser.

No decorrer do julgamento, Helen também concedeu um depoimento no qual esclareceu os acontecimentos que sucederam a agressão:
Ele não gostou de ser renegado mais uma vez por mim, e me puxou tentando beijar-me a força , eu relutei com um tapa que foi logo devolvido pelo mesmo me desequilibrando e caindo no chão, não contente esse traste foi em minha direção pegou-me pelos braços e me arremessou contra o sofá... queria ressaltar que ele logo pegou a varinha e iria jogar Imperio contra mim, é um dos feitiços favoritos dele né Aido? Contudo meu irmão impediu que ele terminasse o feitiço e o impediu com Crucio...

Ao ser questionada sobre como poderia saber qual feitiço o acusado planejava realizar, a ministerial respondeu o seguinte:

Não iria ser a primeira vez que Aido usaria esse feitiço, foi comprovado que ele usou contra seu próprio filho Louis e a Minha sobrinha Caly na Grécia.Ele foi pego em flagrante pelo auror... Tenho certeza que ele ia conjurar o feitiço pois ele chegou a declarar a palavra Imperio, creio que não deu certo pois meu Irmão o atingiu e ele perdeu o controle da varinha , mudando de direção a mesma...Então tenho certeza que se não fosse por Alec ele teria realizado o Imperio com Sucesso.

Após essa narrativa, foi cedido espaço para que a defesa a interrogasse, mas nesse momento Jonathan Cunninghan decidiu que seu caso já havia sido bem exposto e por isso não fez qualquer pergunta ou nova declaração a respeito. A votação que se seguiu foi rápida e a condenação se mostrou certa conforme a maior parte das mãos dos ministerias presentes era elevada em sinal claro de declaração de culpa do acusado.

 O julgamento foi realizado no Tribunal Superior de Justiça Ministerial.

Como resolução de juíza, foi estabelecida uma pena de quatro anos de reclusão em Azkaban sem direito a diminuição de pena ainda que boatos indiquem que o acusado pretende abrir um processo para tentar reverter a última parte da sentença, visto que o mesmo permaneceu na prisão por praticamente um ano enquanto aguardava julgamento. Quanto a isto, resta-nos somente aguardar e esperar que a justiça prevaleça.

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About Madeleine Van Rousset

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