Perniciosos, sombrios e
pertinentes, os Comensais da Morte deixaram seu rastro de destruição no mundo
bruxo, seja de modo material ou imaterial. Desde seu retorno, diversos ataques
colocaram em alerta a comunidade bruxa e, de modo aparente e ironicamente menos
intenso, o Ministério.
Dentre suas aparições recentes, incluíram-se
sequestros, ataques a lojas, assassinatos e similares, sem que houvesse qualquer
distinção de sexo, idade ou localidade, chegando ao ponto de infiltrarem-se
dentro dos mais protegidos locais do Mundo Bruxo, tais como a Escola de Magia e
Bruxaria de Hogwarts.
Após este longo período de
suspense, os Comensais aparentemente cessaram, novamente, seus ataques chegando
ao ponto em que nem um murmúrio a respeito deles pode ser ouvido.
Contudo, eis a questão: os
Comensais verdadeiramente desistiram de seus ideais ou apenas deram mais uma
pausa em suas atividades?
Sem resposta certa e garantida,
apenas façamos desta reportagem um memorando.
Não é esta a primeira vez em que
tal hipótese é levantada e, após a primeira consideração, este grupo retornou
mostrando que sua força ainda não morreu, assim sendo, é certo que dificilmente
tenham se desintegrado sem um motivo sequer, tendo em vista que não houve forte
mobilização ativa para tal ocorrência.
Há ainda a possibilidade de que
tal silêncio seja um anúncio de algo pior por vir ou de vigilância, mas estas
são ainda apenas algumas das hipóteses que podemos levantar, sendo tais as mais
prováveis. De certo, não estamos em um momento de paz duradoura, mas efêmera.
Não há concretude na ideia de segurança
que temos agora, ela tremula ao primeiro vento. Basta que estes se decidam,
escolham a próxima vítima, o próximo susto, o sangue que irão jorrar e toda a
nossa estabilidade irá ao chão.
E ao chão irá tudo com extrema
facilidade dada a nossa carência de ações preventivas e de combate do
Ministério da Magia e, também, dos próprios bruxos. Há ainda um forte
pensamento pendente para o lado onde o “ainda não é comigo” é praticado. É
certa na comunidade bruxa a ausência total da real solidariedade sob esse
aspecto justamente em um período em que devíamos estar unidos, tentando
encontrar um modo de, mais uma vez, triunfar.
Contudo, ajamos como melhor nos
convir, tendo em vista que é impossível mudar o que já é concreto, mas sem nos
esquecer: o perigo não acabou, nem passou ou sumiu. Ele está entre nós. Calado,
sentado e atento aos nossos passos, esperando o momento de ataque.
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