Alunos retidos são salvos por recuperação

Muitas novidades chegaram à famosa escola de magia e bruxaria de hogwarts. Desde a entrada das convidadas Veelas até as disputas das casas, mas o fato curioso que muitos deixarão de lado são os estudos dos jovens alunos do castelo. O rendimento desse ano diminuiu drasticamente, muito dos estudantes faziam de tudo para passar na quarta unidade e outros garantiam na recuperação. Mas qual seria a verdadeira questão? E como poderia resolver esse problema?


Por isso foi feita uma pequena entrevistar com alguns professores e alunos, no objetivo de entender esse mistério. O questionário seguir dessa forma: Por que Isso acontece? Os alunos estão desinteressados? Os critérios das aulas são exigentes de mais?

Declarações dos Fatos:
 
 

John Aizen Darkmoon/Prof. de Vôo


JOHN: A maior parte dos alunos relaxa porque tem em mente que a recuperação irá salvá-los. Por exemplo, se eu como aluno me esforço para passar de ano, porém vejo meus colegas bem tranquilos, se esforçando bem menos e tudo por confiar na recuperação, qual o sentido de dar duro nas aulas? É  exatamente isso que muitos pensam, por isso acontece.

JOHN: Não podemos generalizar, seria tolice. Mas uma boa parte está desinteressada das aulas sim, alguns tendo motivos convincentes, outros não.
 
JOHN: Sim, como devem ser. O problema não é esse, mas sim deixar que esses critérios se tornem monótonos. Exigir, claro que se deve exigir, mas com dinâmica, é necessário atrair o interesse dos alunos.
Jessy L. Van Rousset/Sonserina
JESSY: Bom, Mason, o fato é que há motivos e motivos. Eu, por exemplo, tive alguns problemas pessoais que complicaram muito minha presença nas aulas...

JESSY: Não acredito que todos os alunos estejam desinteressados, assim como eu acabei de mencionar que não tenho notas por um motivo pessoal os outros, alguns pelo menos, devem ter o mesmo problema.


JESSY: As aulas não são tão exigentes, elas estão na medida certa para nós aprendermos bem e irmos bem nas avaliações. Falta tempo para estudar, ou não querem nada, ou estão com problemas. Essa é a verdade. Tente estudar com alguém falando na sua cabeça, meio complicado. Mas há alguns alunos indo muito bem nas aulas e provas, então acredito que sejam casos especiais esses, afinal, todos tem problemas e isso pode afetar não só aquele momento mas toda a vida de alguém.

William H. Dashwood/Sonserina

William:  Eu não sei porque isso acontece, eu nem devia ter feito recuperação. Isso tudo foi culpa do professor de Herbologia que não corrigiu meus trabalhos. u.u Mas pode ser que isso aconteça por falta de interesse dos alunos, pois muitos deixaram de ir as aulas para ficar dormindo até tarde em seus dormitórios.

William: A grande maioria sim.
 
William: Em algumas sim. Alguns professores cobram tanto de nós que acaba desestimulando os alunos. Sem falar nos trabalhos gingantes e sem fim que passam.
  



Melany L.Van Rousset/ Grifinória

Melany: Bom, no meu caso, sempre fui uma péssima aluna mesmo. Acho que é por que sou preguiçosa, mas vou me esforçar ano que vem, não posso ficar dependendo da recuperação pelo terceiro ano seguido, se não minha mãe vai me matar. 

Melany: Não diria que estou desinteressada. Gosto das aulas. Só não tenho muita disposição para fazê-las, é bem simples.
Melany: Um pouco, alguns professores exigem bastante, mas considerando que não me empenho muito nem mesmo nas aulas mais simples, acho que isso no final nem faz tanta diferença assim, não sei dizer.



 
 
Norah: Acredito em uma possível reformulação de prioridades. Nossas crianças parecem ter modificado seu modo de agir baseados em novas prioridades, equivocadas, obviamente. As notas provam isso. Essa nova priorização vem do enfraquecimento da família como instituição responsável pela formação dos indivíduos que nos são enviados, ao meu ver. Pude notar uma imaturidade assombrosa em grande parte de meus alunos, do mais novo ao mais velho, do que tem maiores ao que tem menores notas. Tudo isso porque são super-protegidos por pais despreparados que se negam a assumir que são incapazes de ensinar-lhes como se portar e o que priorizar. Nossos alunos estão incapacitados de notar a importância dos estudos em suas vidas por terem o parecer de que no fim tudo está certo, já que a família os apoia em vez de repreender as ações negativas. 
 
Norah C. Lancastter/ Historia da magia
Norah: Sem dúvidas. Como disse, parecem priorizar mais atividades que em nada os acrescenta na grade curricular do que as atividades escolares. Não há interesse em conhecer. Não há nos alunos a motivação que podíamos ver a algum tempo atrás. Eles não procuram, não questionam e simplesmente não querem. Chegamos ao ponto de eu ter recebido um comentário de um aluno que me chocou não só com tamanha despreocupação para com a ética, caráter, mas, principalmente pelo descaso para com as aulas. O desinteresse é geral, grande a ponto de me fazer temer pelo futuro de nossos pequenos bruxos e de toda a nossa sociedade. O que será de uma sociedade que se nega a pensar?

Norah: Não, muito pelo contrário. Vejo o quanto os critérios estão simples e é com assombro que constato a dificuldade dos alunos de cumprir com critérios tão simples. Os tópicos usados para a avaliação em aula são, ao meu ver, até mesmo um tanto quanto despojados. Cobra-se em comportamento, indiretamente, já que se retira ou adiciona pontos às casas e que o bom comportamento é essencial para a perfeita assimilação, mas as notas são avaliadas quase que apenas pelo que nos entregam. Os deveres, trabalhos, ou, no caso de aulas como feitiços, poções e voo, que são práticas, de o que fazem com base na teoria. Não vejo nada que dificulte para eles nesse critério, até porque não há empecilhos, mas facilitadores. 

Tantas notas vermelhas me fazem desejar deixar no ar perguntas para que pensem e ficarei grata se publicá-la. 

Aos meus alunos, deixo uma pergunta a qual espero que encontrem a resposta certa ou que eu ao menos os faça pensar. Vocês já não tem mais cinco, seis anos, e estão cada vez mais perto de um mundo cruel, impiedoso e real. O que os aguarda após Hogwarts é muito mais difícil do que uma aula ou dever de casa e o que veem na escola é o mínimo, o ínfimo conhecimento que podemos dar a vocês para facilitar o que vem por aí. Com tantos ataques, brigas, atritos entre povos e entre nós mesmos, temo que vocês possam precisar enfrentar tudo isso ainda mais cedo. Sabendo de tudo isso, ainda acham que há algum espaço para priorizar outras coisas?

E aos pais de nossos estudantes, pergunto-lhes, agora não como professora, mas como mãe. Não é hora de parar de super-protegê-los e ensinar-lhes a lidar com o mundo real? Repito, mundo real. Não é hora de mostrar a eles que a vida não é uma fábula? O mundo é impiedoso e a vida nele é difícil. Os comensais estão de volta e qualquer um de nós pode ir a qualquer momento. Se eles não souberem ter responsabilidade para cuidar de si mesmos, de pesar de fato o que precisam, o que acham que será deles? Pergunto-lhes porque é com imenso pesar que afirmo que grande parte de nossos alunos é incapaz de pensar e agir por si próprio, correndo sempre para as asas dos pais, que lhes protegem de um modo tão destrutivo. Querem mesmo tornar seus filhos tão vulneráveis?
 
***
 
Obrigado a todos que contribuirão com suas opiniões construtivas, espero que o próximo ano esse fato não se repitam, que todos se dediquem mais em seus objetivos e que façam a sua parte. Desejo Um Feliz natal e um Grande ano novo com paz e sucesso em nossas vidas (Mensagem Off e On)
 
Mason Lafaret Van Rousset, O Colonista Mirim do Profeta diário


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