Espírito indígena revela o poder ancestral da natureza em Hogwarts

Lumos!

Recentemente, mais precisamente em 9 de abril de 2046, Hogwarts realizou um especial e único show noturno em seu planetário mágico, o fenômeno que a direção planejava apresentar acontece raramente, em uma data e local específicos e acabou sendo mais simbólico do que todos esperavam.

Logo de início os planetas do salão desapareceram e o céu que se destacou para observação foi o do país nórdico, enquanto uma melodia, fumaça e o perfume suave de incenso acompanhavam a paisagem da aurora boreal e do cometa Harley brilhando intensamente. Elas atraiam toda a atenção e mexiam com os corações e almas dos bruxos presentes que logo viajaram para suas memórias profundamente guardadas, em sua maioria momentos felizes e inesquecíveis. Conversando enquanto assistiam, casais, familiares e amigos aproveitavam cada segundo.

Outras pessoas, como Diana Laforet, Jordan K. Laforet, Anakin Laforet e Angelique K. Van Rousset, em contrapartida e de acordo com as reações que tiveram notadas por alunos, reviveram lembranças terrivelmente dolorosas. Sakura F. Van Rousset, diretora da Lufa-Lufa e professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, foi uma das que teve memórias embaralhadas.

Através do que os jornalistas do Profeta Diáro apuraram, chegou ao nosso conhecimento que as colorações das dançantes auroras boreais mudavam e se mesclavam bastante, trazendo um ar nostálgico e encantando a todos. Houveram aqueles que perceberam mais tarde que a cada novo tom iluminado os sentimentos e as lembranças remexidas mudavam ou até mesmo abandonavam os que eram dominados por elas.

E, de repente, uma voz cantou uma música com significado de luto e amor, a essa altura muitas lágrimas rolavam e o desespero se espalhava, Gregory L. Van Rousset, diretor da Grifinória e docente de Voo afastou a recordação que vinha afetando a primeiranista da Sonserina assim que a chamou, finalmente a livrando daquela tortura.
 

Bruxos mais atentos perceberam que o som da canção se movia como o vento em uma direção e a letra prosseguiu: Quase sem ar você me explicou sobre o infinito e o quão raro e belo o infinito é a nossa existência. Eu pedi para você repetir pois eu tentaria copiar, mas nunca encontrei uma caneta. Eu daria tudo para ouvir você dizer mais uma vez que o universo foi feito para ser visto pelos meus olhos.


Professores e diretores lançavam feitiços e orientavam os alunos, o guarda-caça, Alexander K. Van Rousset, pediu que não escutassem a música nem olhasse os fenômenos com esse objetivo e a diretora, também professora de Feitiços, tentou ocultar as constelações e o céu com uma nuvem, utilizando ainda o Finite Incantatem.


Foi aí que o espírito de uma idosa indígena surgiu, só quando a situação foi revertida descobriram que ela chegou até ali através de um quadro trazido das torres, aproveitando a oportunidade de muitos estarem reunidos no planetário assim como ela, ela resolveu demonstrar a devoção de sua origem. Vejam o que mais suas melodias disseram: Queimando em um sonho sem esperança, me envolva enquanto durmo. Me mantenha aquecido em seu amor quando partir, me mantenha seguro. Me deixe são e salvo, me segure, Me levante me me segure, me deixe perto, me mantenha são e salvo. Afundando em um oceano sem fim, dê um tempo e fique a meu lado, me mantendo em seu abraço firme. Me mantenha a salvo, me mantenha são e salvo.


Ainda que atingida por sentimentos incuráveis, a diretora da escola conseguiu realizar o que desejava graças a seus feitiços e a fantasma reverenciou a natureza, observando a todos com carinho, quase como uma mãe ou avó e dando continuidade na emocionante letra a partir da voz: Você não pode me ouvir chorar, vendo todos meus sonhos morrerem do local onde vocês está completamente sozinho. Esta tão quieto aqui, eu sinto tanto frio essa casa já não parece mais um lar. O guardião das chaves e terras do castelo agradeceu a mulher, depois informou que as pessoas estavam sofrendo e perguntou se havia como amenizar as dores de todos, ajudá-los. Nesse ponto algumas poucas pessoas retomaram a consciência.

A senhora, compreendendo que eles não estavam prontos para serem apresentados a profunda e complexa força, cultura e tradições de seu povo, reverenciou o homem, terminando com as seguintes palavras acompanhadas de uma dança animada: Venha Primavera! Não fique ai esperando vamos sair e amar uns aos outros! Oh Senhorita Primavera, olhe em nossa janela. Nós cantamos nossa música e o sol brilhou.Vamos vamos enrolar Shum! Enrole Shum e dance em volta. E assim, todos foram libertados das memórias que os acorrentavam, mas naquela dia vários precisaram enfrentar aquilo que não desejavam.

Com a finalização da magia, o luar da primavera tomou o lugar. A mulher sumiu aos poucos, totalmente entregue a sua arte e passado, retornando a pintura que representava um círculo com lobos e indígenas assistindo a aurora boreal dançando. Foi assim que aquele se tornou um dia lindo, brilhante, conhecedor, reflexivo e sofrido.

 
Solária Annie Lancastter
Assistente geral do Profeta Diário.

Nox!

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