Lumos!
Diferente do comum, logo no começo do ano letivo a biblioteca já se mostrava apinhada de alunos e alguns funcionários, no momento um estudante havia se dirigido à seção de criaturas mágicas, despejando uma poção em um dos exemplares, acidentalmente ou com algum objetivo? Saberemos ao decorrer dessa matéria.
Pouco após isso sons ressoaram no local e, ao mesmo tempo, um livro monstruoso dos monstros se revelou, saltando da estante até um dos leitores desprevenidos e tentando mordê-lo, furioso e selvagem como já sabemos bem que é. Automaticamente, alguns traçaram uma distância segura e a diretora tranquilizou a todos enquanto o guarda-caça procurava acalmar o monstrinho com afagos, ainda impedindo que ele prosseguisse com o empenho em atingir o adolescente e ele, apreensivo, tentou se proteger subindo em uma cadeira.
Inevitavelmente ele acabou sendo a primeira vítima da fera, isso foi tratado conforme necessário e o problema pareceu ter sido solucionado, fazendo com que os bruxos retomassem o que faziam antes da interrupção. Inesperadamente, diversas obras literárias monstruosas deixaram a estante que os abrigava e ela, em estrondos, colidiu com as demais provocando um efeito dominó, todos tomaram cuidado para que não fossem acertados e feridos.
Os livros não perderam tempo, avançando com ataques, muitos deles se reuniram, cercando Anakin Laforet, que fora o alvo mencionado no início e Angelique K. Van Rousset, o monitor da Lufa-Lufa garantiu que não havia motivo para que os livros estivessem tão fixados em si e fugiu para uma mesa. Um dos feitiços lançados por Aelin A. Mothrys, se tratando do Bombarda, teve êxito, destruindo parcialmente uma estante.
Certas pessoas passaram a suspeitar da poção, aparentemente muitos acharam que fora derramada por acaso ao presenciar isso acontecendo, o problema era que não conseguiam ter certeza ou reconheciam aquela substância, nem mesmo seu aroma, então como lidar com o desconhecido? Ainda mais sendo uma poção, nem todas tem "contra-efeito" e criar um naquele momento seria impossível. Aquilo era mesmo estranho, levando em conta que esses livros sempre estiveram na biblioteca, a confusão se tornou maior a cada instante e vários feitiços foram disparados para deter os causadores de tudo.
Pirraça participou do caos, gargalhando e derrubando mais livros monstruosos dos monstros, a também professora de Feitiços conseguiu rapidamente resolver o caso das estantes, as parando e realocando como antes. A quintanista da Lufa-Lufa, Rowan A. Florence, Sakura F. Van Rousset e o lufano sobrinho do ministro das relações exteriores não se livraram de algumas boas mordidas.
Nesse ponto livros eram paralisados, afastados ou se retiravam, esses últimos na mesma direção, aqueles que já tinham sido lidados retornaram a selvageria e todos os exemplares se amontoaram, uma explosão aconteceu, cobrindo a biblioteca de fumaça e assim que ela se dispersou os presentes puderam observar um único livro monstruoso dos monstros gigantesco, quase do tamanho de uma estante, que urrava de modo ensurdecedor, mostrando a língua vermelha tão longa que mais parecia um chicote e as presas nas páginas, aparentemente sedentas.
As magias mais tentadas contra ele foram o Revertus Totallus e o Finite Incantatem. A ruiva novamente foi atacada, o também guardião das chaves de Hogwarts chamou o Barão Sangrento que botou o Pirraça para correr, ou melhor, voar em fuga e isso derrubou um candelabro no livrão, isso em junção dos feitiços que o atingiram o afetou e ele desabou no chão, estremecendo-o, então os livros voltaram a sua origem, apenas um era monstruoso dos monstros e esse partiu contra a diretora da Lufa-Lufa.
Alexander K. Van Rousset se livrou do exemplar antes que atacasse a também professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, posicionando os livros em seus devidos lugares em seguida, o encanto da mulher depois conseguiu petrificar o livro-monstro pequeno, no fim os Hogwartianos em conjunto foram capazes de contê-lo.
Cuidaram de toda a bagunça, sujeira e qualquer machucado nos envolvidos, o discente responsável pelo ocorrido foi localizado e explicou que desejava fazer uma poção que fizesse um livro ter as informações de todos os livros existentes, obviamente sem sucesso e deu no que deu, o que notamos é que ultimamente os alunos querem resolver seus problemas sozinhos, acabando por criar mais deles que influenciam na vida de todos, boa sorte aos adultos com eles.
Nox!
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