Lumos!
(Boa noite cinderela? Belos adormecidos? Vamos descobrir juntos, só hoje, no Profeta Diário.)
O acontecimento teve início na sala de fotografias do Colin, como muitos sabem, o conhecido fantasma da escola que no passado foi aluno é apaixonado por fotografias e deu a ideia da diretora Angelique K. Van Rousset realizar uma exposição delas, onde todos puderam observar registros de estudantes antigos e atuais que ainda levam a vida acadêmica no castelo.
(Quem diria não a essa carinha?)
Todo o momento era capturado em imagens, além de ter sido preparado para a ocasião que contou com a presença de Gustavo Rames Lancastter, Sakura F. Van Rousset, Aelin A. Mothrys, Ivan Van R. Lancastter, Vincenzo Laforet, Gregory L. Van Rousset, Rowan A. Florence e a própria professora de feitiços já citada. Não demorou para que o local ficasse repleto de pré-adolescentes, jovens, docentes, funcionários e diretores de casa, se dividindo entre conversar, rir, brincar, fofocar e relembrar o passado, entre outras ações.
(Olha a cobra! Ops, não era. Fica a dúvida: Como confundiram uma corda com isso?
Alguém se propõe a estudar o caso? Ou os alunos, ih, não está aqui quem falou. #Trollados.)
Inesperadamente o grito de um menino ruivo se destacou, seguido pelas reclamações de uma garota com cabelos loiros e o jovem então indicou a presença de uma cobra rastejando, o que, como esperado, causou certo pânico e confusão, levando até mesmo à queda e danificação de objetos na sala, ainda assim haviam aqueles que tentavam compreender e averiguar a situação, além de acalmar os ânimos e sacar as varinhas de prontidão, assim estariam preparados para o que surgisse.
(Admirável e poderosa.)
A professora de Defesa Contra as Artes das Trevas foi a primeira a executar o feitiço Vipera Evanesca na direção apontada, já que supostamente a cobra se encontrava ali, infelizmente, a tentativa não surtiu efeito, ao mesmo tempo a diretora instruía que todos se mantivessem próximos das paredes como uma técnica de defesa.
Mais duas cobras apareceram, embora, pelo que tenham nos contado, nem todos conseguissem avistá-las, em contrapartida elas avançavam com o objetivo de capturar os bruxos. Ivan, o enfermeiro recente do castelo, junto da professora de Feitiços e também diretora da escola de magia e bruxaria de Hogwarts, descobriu que na realidade as tais cobras foram confundidas com cordas que eram capazes de se movimentar, no entanto, ninguém entendia o que elas pretendiam, a razão para estarem encantadas e quem seria o autor do problema.
De modo inusitado, Gustavo e outros presentes caíram no chão, apagados, o monitor da Lufa-Lufa nos contou que na hora achou ter morrido picado e por isso, segundo suas palavras, foi com Deus.
(Que boas vindas emocionante, ele teria retomado o posto por isso?)
Angelique e Ivan avisaram a todos o que constataram, o docente de Voo também tentou feitiços sem êxito, além de pedir que todos se acalmassem e fossem se proteger com um dos adultos. Pelo que soubemos, se observava alunos lutando, se defendendo, falhando por um motivo ou outro, como nervosismo, que foi o caso de Rowan, errando feitiços ou a mira deles, escapando, se distanciando, desviando do que fosse, colocando lenha na fogueira e muito mais.
Angelique avisou para que todos tomassem cuidado, não permitindo que as cordas encostassem em si e Sakura tentou despertar Gustavo utilizando o Enervate. Uma das cordas foi congelada pela diretora, enquanto as demais continuavam a agir, as ideias de Rowan e do novo diretor da Grifinória foram ótimas, mas o caos não os ajudava e durante ele Aelin, uma ruiva quintanista, acabou do mesmo jeito que seu colega lufano do sétimo ano. Com ela nesse estado, o sonserino, alguém que é bem próximo da lufana, protagonizou gritos e uma cena em que checava seu pulso.
(Quase formando.)
O cansaço e sono foi tanto que as pessoas simplesmente se renderam a ele, independente do episódio que viviam? Fontes revelam que os sonhos dos atingidos foram interessantes, malucos e engraçados, o setimanista presente nos informou os seus, relatando que Akira S. Van Rousset, o funcionário da Dedos de Mel e seu marido, lhe servia tacacá na cama, ele inclusive fingiu beijá-lo, mas priorizou o prato amazônico. Era possível enxergar gente babando, roncando, com os cabelos em pé e bagunçados, seria o que podemos chamar de soneca de respeito? Ivan se empenhava em tratar e socorrer todos que necessitavam, absolutamente nenhum método fazia com que abrissem os olhos ou se mexessem, ao menos respiravam.
(Alguém mudou o visual com um belo corte de cabelo.
A ideia do sonserino era por em prática o Cinerem Vertere. Faz tempo
que os alunos estão atentos nas aulas de Transfiguração, não acham?)
Vincenzo foi outro estudante que se juntou a Gustavo e Aelin, seria curioso os três se tratarem de lufanos se alunos de outra casa e até mesmo adultos não tivessem sofrido o mesmo. O comportamento dos que estavam no chão foi um sinal para que finalmente houvesse a certeza de que esses adormeciam apenas, o que eliminou gravidades e preocupações maiores. Ivan e Angelique congelaram as duas cobras restantes, Sakura congelou uma parede, o sonserino do quarto ano e Gregory continuaram com problemas em seus feitiços. Um quinstanista então apareceu, desesperado e com os cabelos em pé, tentando disfarçar e por fim comentando que as cordas fugiram.
(O que aprendemos? Correndo ou ficando, quando é para acontecer a corda pega.)
Quem diria que cordas poderiam render tanto. Logo, chegamos à conclusão do ocorrido: O quintanista contou que desejava dormir e descansar, já que estava tendo várias aulas, trabalhos, provas e faz parte de um clube estudantil, então criou e enfeitiçou as cordas para que o ajudassem com isso, desse modo poderia evitar ingerir doses excessivas de poção do sono. Criativo e com boas intenções, não é? Ele planejava que uma corda fosse o bastante, mas precisou de mais testes, considerando que alguns feitiços não funcionaram. A diretora devolveu ao jovem somente uma das cordas, se livrando das demais e corrigindo a que foi entregue.
No final de tudo, o aluno ainda foi acusado de furto por desaparecimentos frequentes de itens, o garoto negou ter culpa disso, dizendo que sua inocência poderia ser provada através de magia, fora o fato de que ele mesmo se meteu em problemas graças a diversos pertences seus que sumiram, levando bronca e sendo prejudicado por isso numa aula, aparentemente, ele jurava ter levado o livro da disciplina e na hora de colocá-lo na mochila não o encontrou. Na sala, tudo foi reparado, limpo e organizado, alguns despertavam, afinal, se sentiam totalmente descansados, que era algo que fazia parte do efeito das cordas encantadas, já os que prosseguiam dormindo foram transportados aos dormitórios pelos monitores. Angelique garantiu que os sumiços serão investigados e a exposição foi encerrada.
Retornaremos em breve com notícias ou novidades, seja no mundo bruxo ou no trouxa.
Solária Annie Lancastter,
Assistente geral do Profeta Diário.
Nox!
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