Sim, começo logo falando que precisamos incluir os seres mágicos em
nossa sociedade. Por anos, elfos foram tratados como escravos, anões
tiveram seu trabalho explorado de forma indevida, mas, algo que o
Ministro não tem pensado é na economia bruxa britânica, ao promulgar
seus últimos decretos. Se devo bem lembrá-lo, caro Ministro, é que
devolver as peças ou desembolsar um valor altíssimo por elas, pode gerar
grave crise, afinal muitos desses itens se incorporaram no dia a dia
das famílias guardiãs, para esses bruxo são itens de valor inestimáveis
para o histórico de suas respectivas histórias familiares, ou na
história da comunidade. Diga-me, mr. Ministro, a espada de Godric
Gryffindor, forjada por duendes, tão importante para o mundo bruxo, já
que ajudou na segunda queda de Lord Voldemort, e que sempre aparece para
um grifino que se mostre merecedor e digno de brandi-la, ela será
devolvida aos duendes?
Senhor Ministro, como um especialista em
política internacional, eu só lhe peço que, ao ler esse artigo, ouça-me e
tenha cautela no modo como esses itens são “devolvidos” aos duendes,
temos que encontrar um termo em comum entre ambas as culturas, para que
não haja conflitos de interesse entre ambos, tampouco que haja um rombo
em nossa economia, que possa deixar a comunidade britânica desvalorizada
e sem prestígio perante as demais comunidades do mundo… Provavelmente
Gringotes iria quase à falência, afinal o decreto permite confisco de
bens para que os duendes sejam ressarcidos.
Por fim, será que
realmente foi a melhor maneira de ter feito essa integração entre os
seres? Teremos agora que pagar aos elfos domésticos pelos anos de
escravidão, aqueles ainda vivos que servem há anos a mesma família no
caso? Não é assim que se faz justiça entre os povos, não é correndo
risco de acabar com a comunidade bruxa, para que os duendes se sintam
felizes e com a “dívida paga”...
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