No dia 27 de outubro (data off) , a medibruxa responsável
pelo setor de maternidade do hospital St. Mungus, Megan Fell Lightwood, e o dono
da boate localizada no mundo trouxa, Pacha London, Dimitri A. Capuleto, foram cruel e friamente atacados no Hyde Park,
na cidade de Londres, por aquele que vem sendo o maior pesadelo dos bruxos de
bem: um bruxo encapuzado que fere de
modo astucioso vítimas inocentes, e sem qualquer motivo aparente, a não ser
intimidar e mostrar a fragilidade da sociedade em que hoje vivemos.
Megan e Dimitri passaram por maus momentos, com a saúde muito fragilizada e correndo sérios perigos.
Agora, em entrevista ao Profeta, já em segurança e parcialmente
recuperados, Dimitri e Megan contaram como foi o ataque e momentos antes deste.
“Eu estava fumando e ela apareceu para pedir educadamente aos berros pra que eu apagasse o cigarro, claro que a parte dos berros é um pequeno exagero da minha parte”, afirmou Dimitri, referindo-se ao comportamento da medibruxa, pouco antes do acontecimento que os levou ao hospital.
Quando questionados a respeito do momento do ataque, ambos
relataram que com a rapidez com que tudo aconteceu não tiveram a chance de
reagir, e tampouco tempo para sintetizar o que estava acontecendo.
“O ataque em si foi muito rápido, não vi quando a pessoa chegou, muito menos a direção que ela veio”, disse a medibruxa. “A última coisa que me lembro é de estar conversando com Dimitri e logo depois uma dor insuportável me acometeu”.
A medibruxa Miranda K. Capuleto, e também mãe de Dimitri,
em resposta a uma coruja, disse que como uma medibruxa é treinada para agir
rápido, eficientemente, mas que as coisas mudaram de figura quando soube que se
tratava de seu filho.
“Nunca fui muito próxima de Dimitri, mas ver seu nome naquele prontuário me deixou apavorada, medo de perdê-lo, medo de não ser o suficiente para ajuda-lo, minha cabeça e meu coração viraram um turbilhão de sensações, mas graças a Merlin correu tudo bem, e tanto ele como Megan conseguiram se recuperar.”
Quando questionados a
respeito do que pensaram ao acordar no hospital St. Mungus, as respostas de
Megan e Dimitri foram parecidas.
“Quando comecei a pensar direito a primeira pessoa em que pensei foi a minha irmã, talvez por ela sempre cuidar de mim, e estar sempre por perto, foi quase um pensamento inconsciente, senti falta da proteção dela ou algo do tipo”, contou ele.
“Sabe, foi confuso... Meu pensamento misturava coisas lúdicas, mas ao mesmo tempo coisas bastantes reais. Com certeza o de mais real que tive foi a lembrança do meu primeiro natal depois da adoção, Emma e eu, e a imagem que me veio na cabeça foi somente ela, tipo aquele primeiro natal foi especial pra nós, simbolizou algo novo, uma vida nova”, declarou Megan.
Perguntamos às vítimas como se sentiam e como acreditavam
estar sendo sua recuperação, que graças ao socorro de Solária Lancastter e de toda a
equipe que se prontificou, foi possível.
“Minha recuperação? Está lenta, eu tive dois ataques cardíacos e um AVC, o lado direito do meu corpo está completamente inútil, não sinto mais dor, e mais nada, nem mesmo consigo me mexer sozinho, isso é algo, simplesmente, horrível.” Afirmou Dimitri, e disse ainda sobre sua saúde psicológica: “Bom, eu não deixo esse tipo de coisa me afetar, saindo daqui vou seguir normalmente com meus negócios, tocar minha boate, se acontecer de novo o jeito é torcer para que não seja fatal.”
Já Megan, parecendo mais otimista, declarou:
“Nos primeiros momentos e levando em conta meus conhecimentos dos riscos que corria, pensei o pior. Mas, sei lá nesses momentos de vida ou morte encontramos as forças onde menos esperamos e se não fosse o socorro de Solária e o belo trabalho de Cammily, não estaria viva, tenho consciência que ficarei com sequelas, mas, isso é melhor que está morta”.
“Às vezes quando eu paro para pensar, dá medo, não dar vontade de sair de casa e viver apenas aparatando de casa para o Mungus e vice-versa, contudo esse não é meu estilo. Se sinto medo de um novo ataque, claro, afinal posso não ter tanta sorte e não sobreviver. Então pretendo o mais rápido que conseguir restabelecer minha rotina, tenho muitas coisas para cuidar e tenho planos. Minha família precisa de mim.”
Em resposta a uma pergunta referente à recuperação de Megan
e Dimitri, sob o olhar médico e profissional, Miranda afirmou que “a
recuperação de ambos deveria ter sido muito mais rápida, se um não tivesse
escapulido para a cama do outro, isso atrasou todo o tratamento e no caso do
Dimitri, causou problemas bem mais sérios que quase custaram sua vida, a reação
deles tornou tudo mais lento e doloroso do que realmente precisava ser."
“Ainda é cedo para falar sobre danos permanentes,” disse ainda, Miranda, quando questionada a respeito de possíveis sequelas. “Apenas o tempo vai poder dizer isso, Mas Megan está simplesmente muito bem, inclusive já teve alta, Dimitri ainda está passando por um tratamento rigoroso, mas está respondendo bem e todos esperamos que ele se recupere rápido.”
Também em resposta a uma coruja, a Estagiária do Setor de Danos Por Magia, Kayley B. Capuleto, que havia iniciado há pouco seu trabalho no hospital e logo se deparou com um acontecimento de tamanha proporção, declarou :
“Os desafios são feitos para que possamos aperfeiçoar nossas habilidades, e em momento nenhum eu esperava ter um trabalho fácil no Mungus, eu fiquei junto com minha tia Miranda responsável pelo tratamento de Megan, era uma situação difícil, mas devo dizer que ela foi uma ótima paciente, pelo menos quando nosso setor assumiu o caso, antes disso eu fui informada de algumas quebras e protocolo que não facilitaram em nada a situação dela.”
Acrescentou ainda sobre o comportamento de ambos os
pacientes:
“Dimitri sempre foi teimoso, desde criança, deve ter dado muito trabalho para os medibruxos que lidaram com o tratamento dele, mas a partir do momento que Megan chegou até nós ela foi tranquila, colaborou em todos os momentos, exceto é claro quando dificultou as coisas pra ela mesma ao comer alguns doces, mas nenhum paciente pode ser completamente perfeito.”
De fato, todos nós esperamos que Dimitri e Megan se
recuperem, fiquem novos em folha, e possam voltar à suas vidas normais.
Esperamos ainda, que as autoridades trabalhem arduamente
para que o responsável deste terrível incidente seja encontrado e devidamente
punido. Que acontecimentos como este,
que para infortúnio de nossa sociedade têm acontecido com tamanha frequência, tornem-se
inexistentes.
Para encerrar, uma última pergunta foi feita a Megan e
Dimitri: depois de tanto tempo presos à uma cama de hospital, sofrendo as
consequências do ataque, quais devem ser os planos para quando deixarem o St.
Mungus?
“Bom, eu pretendo parar de fumar, Megan odeia cigarros, diminuir o ritmo de bebedeiras, e fazer uma viagem bem demorada. Mas antes de tudo, assim que pisar o pé fora daqui, eu e ela vamos tomar um belo sorvete”, disse Dimitri, sorrindo ao responder a pergunta.
“Tenho planos, mas não sei se chegam a ser mirabolantes. Reformar a casa, aumentar a casa, fazer as compras de materiais com meus sobrinhos, tenho uma missão com alguém assim que sair daqui. Quem sabe pular de paraquedas, sei lá algo grande que esses trouxas fazem”, contou a medibruxa, também rindo. “É brincadeira, pretendo ter uma recuperação completa antes de me aventurar por ai. Mas, com certeza, a primeira coisa que sair aqui é tomar um sorvete, daqueles bem grandes.”
Coincidência? Quem sabe. Mas parece, afinal de contas, que nem tudo que
resultou do ataque foi ruim.
Aqui encerro esta matéria, e espero voltar em breve, no entanto, com notícias muito melhores para dar.
Aqui encerro esta matéria, e espero voltar em breve, no entanto, com notícias muito melhores para dar.
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